O estuário do Sado

O rio Sado nasce no baixo Alentejo, na serra da Vigia, percorre uma distância de 180 km até à sua foz na baía de Setúbal. O percurso do Sado é invulgarmente orientado de sul para norte e noroeste. O Sado entra na sua zona estuarina em Alcácer do Sal, onde a salinidade da água do mar se começa a sentir pela mistura da água doce do rio com a do oceano salgado. O estuário do Sado é o segundo maior de Portugal e o principal a nível da biodiversidade.

Biodiversidade

Grande parte do interior do estuário do Sado está classificado como área protegida, devido à sua elevada produtividade biológica e riqueza do seu ecossistema.
Ao longo do estuário podemos encontrar áreas de sapal, montado, dunas e praias de areia branca. Habita no estuário toda uma diversidade de espécies, desde uma grande variedade de peixes, moluscos a crustáceos. Não esquecendo o vasto património da flora, mais de 200 espécies de aves utilizam o estuário do Sado como zona de residência, de passagem, de invernada ou de nidificação. Nos mamíferos destacamos a geneta, o texugo, a raposo, o saca-rabos, a lontra europeia e o emblemático golfinho Roaz do Sado.
Os motivos de interesse são abundantes e convidam a visitar alguns dos segredos que ainda se encontram por descobrir.

As Aves

Uma das maiores zonas húmidas do país, o estuário do Sado é também um dos melhores locais para observação de aves. A partir de outubro, podemos encontrar o céu colorido pelos flamingos que ocorrem ao Sado para passarem a invernada. No estuário do Sado ocorrem durante todo o ano mais de 200 espécies diferentes de aves.